domingo, 19 de outubro de 2014

UMA HOMENAGEM PARA FRANK E LENE


A postagem de hoje trata-se do texto criado para homenagear os líderes Frank e Lene, que tem dedicado grande parte de suas vidas para ganhar, consolidar, discipular e enviar novas vidas para Jesus.
A homenagem aconteceu no último sábado, na casa deles, onde foram pegos de surpresa, para comemorar os seus aniversários que aconteceram dias 13.10 e 17.10, respectivamente.
Abaixo, leia o texto criado para a ocasião:



Dois filhos do Senhor

Para homenagear esse casal que é um exemplo para nós, precisamos percorrer um pouco pela palavra de Deus.
Em Deuteronômio 31:7b lemos:
“Sê forte e corajoso, porque tu entrarás com este povo na terra que o Senhor, com juramento, prometeu a teus pais lhes daria; e tu os farás herdá-la.”, parece até repetição de parte das homenagens feitas por nós a você, Frank Goldemberg, porém, todos nós compartilhamos deste chamado de Deus para a sua vida. Forte e corajoso é o que você tem sido para nos discipular e nos guiar nos caminhos do Senhor.
O significado de Cristão é pequeno Cristo e é isso que vemos em você, um pequeno Cristo, alguém que podemos imitar, pois é um imitador daquele que deu a vida para nos salvar.
Em Lucas 4:18 está escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.” E é assim que cremos, o Espírito Santo do Senhor está sobre ti e libertação é uma marca em sua vida, traduzida pelo seu próprio nome.
Alguns de nós ainda lembra de um dia em que, na sala da tua casa, o Pastor Gênesis nos propôs que fizéssemos uma aliança contigo de permanecermos ao seu lado enquanto você caminhasse com Cristo e temos certeza que esta aliança jamais será quebrada por você, que a cada dia se mostra mais fiel ao Senhor.
E o que falar da outra homenageada? Lene: Mãe, líder, amiga, verdadeira, inspiração de confiança. A palavra de Deus, certamente se direciona a você quando diz em Cantares de Salomão 5:1 a.
“Venho ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, para colher a minha mirra com o meu bálsamo, para comer o meu favo com o meu mel, e beber o meu vinho com o meu leite.”
Inspirado nesta passagem, diria que venho ao jardim do Senhor e encontro uma mulher que dispõe boa parte de seu tempo para ser uma jardineira do senhor, produzindo flores que exalam mirra e bálsamo e, ainda, são cobertas com o sangue de Cristo. Em que jardim se pode encontrar algo assim, senão no de uma jardineira fiel e guiada pelo Senhor? Mulher forte e corajosa, também. Mulher virtuosa.
Podemos ler em Provérbios 31:10:
“Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de joias preciosas.”
E em Rute 3:11 encontramos a resposta:
“Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseres te farei, pois toda cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.”
Ao chegar a este ponto, as palavras já estão acabando, pois estas são apenas uma das formas de demonstrar o nosso sentimento por vocês e de retribuir aquilo que temos recebido. Não se abraça com palavras. Não se faz presente com palavras, e o amor de Cristo, do qual compartilhamos, não se demonstra apenas com palavras. Mas, se ainda estamos com o uso desta, decidimos encerar com uma:
PARABÉNS!!!!!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

PANELAS NA PAREDE



Parando um momento para refletir, observei o quanto buscamos a felicidade em coisas e situações que não passam de um amontoamento de bens materiais e momentos sem muita relevância. Há quem busque a felicidade num carro novo, numa casa própria, em móveis, festas, encontros sociais. Não que tudo isso não nos proporcione momentos de alegria, mas será mesmo que com isso conseguimos conquistar felicidade?
Lucia, uma mulher de meia idade, muito batalhou na vida para conquistar muitos de seus sonhos, ou o que lhe pareciam instrumentos para a construção de uma felicidade que nunca chegou. Casou-se aos vinte, com o rapaz com quem ela desde adolescente quis casar, teve dois filhos, como havia planejado, e muito lutou para alcançar o status que ocupa hoje.
Dona de uma grande empresa de utensílios domésticos, é muito respeitada no mundo dos negócios, tendo sido por duas vezes campeã do Prêmio Panela de Ouro.
Com muito zelo, embora com dificuldade, Lucia criou os dois filhos ao lado do marido, que sempre a ajudou. A filha mais velha formou-se em direito e tem o próprio escritório, que toca ao lado do marido. O filho mais novo ainda cursa a Faculdade e é um aluno exemplar.
Agora uma pergunta: Lúcia é feliz?
Resposta: NÃO, Lúcia não é feliz.
Mesmo com tudo o que conquistou na vida, Lúcia não consegue viver feliz. O conforto, a segurança, os bens, os prêmios, nada trouxe a ela a felicidade que esperava alcançar.
Ao analisar a vida, Lúcia observa que feliz mesmo ela era quando morava com a mãe numa casinha simples de pau a pique, construída com muito amor por seu pai, para abrigar a família. Vejo as lágrimas rolarem dos olhos dela ao contar como a mãe organizava as panelas na parede, formando ali um armário invisível. Ela relembra uma infância muito sofrida, porém FELIZ, em que brincava no quintal com os irmãos.
Hoje, panelas na parede mesmo, só as esculturas dos prêmios que recebeu, mas bem que Lúcia gostaria, de por alguns instantes ver, novamente, a mãe a organizar as panelas na parede.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

MEUS OLHARES: ACRE, TERRA DE GIGANTES.

Respiro, escuto, sinto, degusto e então paro para pensar: o que vejo? Vejo um povo que, assim como eu, também respira, escuta, degusta, mas que acima de tudo existe. E você pode até dizer que se alguém tem todas essas característica, é CLARO que existe. Porém, ainda existem algumas pessoas que teimam em dizer que o Acre não existe. E aí eu te digo: como não? Não só existe como é uma terra de gigantes de carne e osso, cheios de amor pela terra que os acolhe, lhes dá sustento e lhes faz feliz.
Vejo o caso da gigante Dona Maria da Farinha, que passa horas do seu dia descascando e ralando a mandioca, prensando, peneirando e torrando até fazer a farinha, alimento tão comum na região. Foi com os pais que Dona Maria da Farinha aprendeu esse processo e é dele que ela tira o seu sustento, ajudando o esposo a criar a sua, também, grande família de sete filhos. Seu esposo, o gigante Zé do Açaí nasceu em uma família de seringueiros, onde desde cedo, teve que se acostumar com o que ele chama de “acordar junto com as galinhas”, pois era cedo que ele se embrenhava na mata, para cortar seringa e assim ajudar seus pais na produção da borracha.
Embora não tenham nascido nessa época, seus filhos possuem em suas memórias, de maneira bem viva, todo o conhecimento de como transformar o leite (látex) em borracha, tendo em vista as inúmeras vezes em que foram dormir ouvindo o pai contar suas histórias. Assim eles sabem que GIGANTE mesmo, não é aquele que tem uma alta estatura, mas sim aquele que com suas capacidades desenvolve o melhor de si.
Zé do Açaí, em sua juventude, por muito tempo, andou só, realizado o seu trabalho na produção e venda do açaí. Ele subia de peconha no açaizeiro para derrubar o cacho de açaí e tão logo o cacho caia ele passava a debulhar, para só então por água quente sobre os caroços e deles retirar a polpa.
Mas se você não vê, eu vi e te digo, quão grande peça o destino pregou, juntou logo o Zé do Acaí com a Maria da Farinha, mistura tão popular na Terra dos Gigantes do Acre.
É de Gigantes como esses que o Acre é formado. Gigantes que brigaram para ser brasileiros e que ainda hoje precisam brigar para que todos saibam que o Acre existe.